Um assassino de aluguel está prestes a executar seu último trabalho, e todas as precauções tomadas.
O que pode dar errado? Stephen King te conta !
Billy Summers é um talentoso atirador de elite que trabalha como assassino de aluguel pra máfia, mas que está prestes a se aposentar. Para executar seu último contrato de trabalho, ele precisa passar um tempo disfarçado em uma cidade pequena, passando-se por um novato autor de livros.
King tratando de bandidos e assassinos de aluguel? Pode até parecer uma história atípica pra quem somente relaciona King com terror e sobrenatural, mas seus leitores assíduos sabem bem que esse livro, e o nosso anti herói escritor, são exemplos claros do estilo e talento do autor.
O tempo em que Billy passa na cidade e na frente do laptop escrevendo suas memórias é fundamental para a construção da atmosfera, e para entendermos que o protagonista é muito mais astuto do que se pensa. Quando, finalmente, ele recebe o sinal verde para executar o crime do contrato, ele tem certeza de há algo muito errado acontecendo, mas já é tarde demais pra recuar. Precavido, ele põe em pratica seu plano para desaparecer sem rastros, mas pra piorar as coisas, sua rota de fuga é comprometida quando um crime acontece bem sua porta.
Vilão ou mocinho?
Nosso protagonista , ainda que um criminoso, tem um código de ética e um senso de justiça que bagunçam as nossas definições de mocinho e bandido quando decide ajudar a vitima do crime, e é nessa zona cinzenta que o livro, com uma pegada voltada mais pra ação e thriller, ganha volume. O autor foi capaz de pegar esse a outras linhas narrativas já bem exploradas em outros livros e dar a elas uma nova cara, o que me agradou bastante.
Temos uma boa multifacetada e muito interessante, um estudo de personagem muito bem feito que nos prende à leitura, e reviravoltas que surpreendem. Se você é alguém que ainda tem receio de ler algo do King por conta da sua associação com gêneros como terror “Billy Summers” pode ser o livro ideal para começar a sua jornada nas publicações do autor. E , claro, o livro já teve seus direitos de adaptação vendidos para a tv, e será transformado um uma minissérie pela produtora Bad Robot, que já adaptou outros livros do autor como “Novembro de 63” e “A história de Lisey”.
Essa empreitada recente de Stephen King em investigação policial e mistério ( Trilogia Bill Hodges, Depois e agora Billy Summers) é, para mim, tão boa quanto a de terror sobrenatural. Acho que o autor consegue brilhar mesmo em estilos e propostas diferentes e , com isso, é capaz de atrair um novo público.
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E o kingverso?
Ah, e como todo bom livro do King, o multiverso se conecta. Há um Easter egg em “Billy Summers” que se refere ao livro “O iluminado” – não se preocupe, a referência é facil de achar, e traz aquela sensação de nostalgia que a gente adora !
Já leu? O que achou do livro?